Agitando nossas energias até parece que ficamos mais vivos, dá a impressão.
Excitamos as energias através das relações sociais, no trabalho, nos prazeres, nas descobertas, na família, entre amigos, nas viagens, exercícios e outros…Até somos viciados nessas relações.
Mas agora estamos em dieta de excitações e tentando evitar as crises de abstinência.
E o que encontramos para evitar essas crises? comidas, bebidas, compras, telas e mais telas, lives e mais lives, estudos, redes e mais redes e outros…
As dependências para manter a excitação são bolhas em que nos metemos e podem se transformar em prisões.
Durante a pandemia está dando para descobrir essas prisões… até sem terapia.
Talvez, quando o vírus se cansar e der uma trégua, possamos rever nossas dependências e lidar com elas com mais autonomia e dançar pelo símbolo do infinito: ter e não ter, ir e não ir, fazer ou não fazer….sem aflição.
E usar esse potencial de se energizar e de excitação para mais vínculos afetivos, amorosos e solidários.